A Primeira aos Coríntios 15:1-58

15  Agora, irmãos, quero lembrar-vos das boas novas que vos declarei,+ que aceitaram e a favor das quais tomaram a vossa firme posição. 2  Por meio delas, vocês também estão a ser salvos,+ desde que se apeguem firmemente às boas novas que vos declarei; a menos que se tenham tornado crentes em vão. 3  Pois, entre as primeiras coisas que vos transmiti, estava aquilo que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras;+ 4  que foi sepultado+ e que foi levantado+ no terceiro dia,+ segundo as Escrituras;+ 5  e que apareceu a Cefas,+ depois aos Doze.+ 6  De seguida, apareceu a mais de 500 irmãos de uma só vez,+ a maioria dos quais ainda está connosco, embora alguns já tenham adormecido na morte. 7  Depois, apareceu a Tiago+ e, então, a todos os apóstolos.+ 8  Mas, em último lugar, apareceu-me também a mim,+ como a alguém nascido prematuramente. 9  Pois sou o menos importante dos apóstolos,+ e não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a congregação de Deus.+ 10  Contudo, pela bondade imerecida de Deus, sou o que sou.+ E a sua bondade imerecida para comigo não foi em vão. Pelo contrário, trabalhei mais do que todos eles; todavia, não fui eu, mas a bondade imerecida de Deus que está comigo.+ 11  Portanto, independentemente de ser eu ou de serem eles, é assim que nós pregamos e foi assim que vocês creram. 12  Ora, se pregamos que Cristo foi levantado dentre os mortos,+ como é que alguns no vosso meio dizem que não há ressurreição dos mortos?+ 13  Se, de facto, não há ressurreição dos mortos, então, Cristo não foi levantado. 14  No entanto, se Cristo não foi levantado, a nossa pregação certamente é em vão, e a vossa fé também é em vão. 15  Além disso, acabamos também por ser falsas testemunhas de Deus,+ porque damos testemunho contra Deus, dizendo que ele levantou o Cristo,+ a quem não levantou, se é verdade que os mortos não serão levantados. 16  Pois, se os mortos não serão levantados, Cristo também não foi levantado. 17  E, se Cristo não foi levantado, a vossa fé é inútil; continuam nos vossos pecados.+ 18  Então, também, os que adormeceram na morte em união com Cristo estão perdidos para sempre.+ 19  Se é somente para esta* vida que temos esperado em Cristo, somos mais dignos de pena do que qualquer outra pessoa. 20  Mas o facto é que Cristo foi levantado dentre os mortos, sendo as primícias dos que adormeceram na morte.+ 21  Pois, visto que a morte veio por meio de um homem,+ a ressurreição dos mortos também vem por meio de um homem.+ 22  Porque, assim como todos morrem em Adão,+ assim também todos receberão vida em Cristo.+ 23  Cada um, porém, na sua própria ordem: como primícias, Cristo;+ depois, os que pertencem a Cristo, durante a sua presença.+ 24  A seguir, o fim, quando ele entregar o Reino ao seu Deus e Pai, depois de ter reduzido a nada todos os governos, toda a autoridade e poder.+ 25  Pois ele tem de reinar até que Deus lhe tenha posto todos os inimigos debaixo dos pés.+ 26  Como último inimigo, a morte vai ser reduzida a nada.+ 27  Pois Deus “sujeitou-lhe todas as coisas debaixo dos pés”.+ Contudo, quando ele diz que ‘todas as coisas lhe foram sujeitas’,+ é claro que isso não inclui Aquele que lhe sujeitou todas as coisas.+ 28  No entanto, quando todas as coisas lhe tiverem sido sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará Àquele que lhe sujeitou todas as coisas,+ para que Deus seja todas as coisas para com todos.+ 29  Senão, o que é que vão fazer os que estão a ser batizados com o objetivo de serem mortos?+ Se os mortos realmente não serão levantados, então, porque é que eles estão a ser batizados com esse objetivo? 30  Porque é que nós também estamos em perigo a toda a hora?*+ 31  Eu enfrento a morte diariamente. Isto é tão certo como o orgulho que tenho em vocês, irmãos, em Cristo Jesus, nosso Senhor. 32  De que é que me adianta ter lutado com feras em Éfeso,+ assim como outros homens?* Se os mortos não serão levantados, “comamos e bebamos, pois amanhã morreremos”.+ 33  Não se deixem enganar. Más companhias estragam bons hábitos.+ 34  Recuperem o bom senso por fazer o que é justo, e não pratiquem o pecado,+ pois alguns não têm conhecimento de Deus. Estou a falar para vos induzir à vergonha. 35  No entanto, alguém dirá: “Como é que os mortos serão levantados? Sim, com que tipo de corpo é que virão?”+ 36  Insensato! Aquilo que semeias não passa a viver, a menos que morra primeiro.+ 37  E o que semeias não é o corpo que se desenvolverá, mas apenas um simples grão, quer seja de trigo, quer seja de outro tipo de semente; 38  mas Deus dá à semente um corpo conforme lhe agrada, e dá a cada uma delas um corpo próprio. 39  Nem toda a carne é igual, mas existe a carne dos homens, e existe também a carne do gado, a carne das aves e a dos peixes. 40  E há corpos celestiais+ e corpos terrenos,+ mas a glória dos corpos celestiais é de um tipo e a dos corpos terrenos é de outro. 41  A glória do sol é de um tipo, a glória da lua é de outro,+ e a glória das estrelas é de outro; de facto, uma estrela difere de outra estrela em glória. 42  O mesmo se dá com a ressurreição dos mortos. O corpo é semeado perecível e levantado imperecível.+ 43  É semeado em desonra e levantado em glória.+ É semeado em fraqueza e levantado em poder.+ 44  É semeado corpo físico e levantado corpo espiritual.+ Se há um corpo físico, há também um espiritual. 45  Assim está escrito: “O primeiro homem, Adão, tornou-se um ser vivente.”+ O último Adão tornou-se um espírito que dá vida.+ 46  No entanto, não é o espiritual que vem primeiro. O que vem primeiro é o físico, e depois vem o espiritual. 47  O primeiro homem vem da terra e é feito do pó;+ o segundo homem vem do céu.+ 48  Como aquele que é feito do pó, assim são também os que são feitos do pó; e, como o que é celestial, assim são também os que são celestiais.+ 49  E, assim como levamos a imagem daquele que é feito do pó,+ também levaremos a imagem do que é celestial.+ 50  Porém, digo-vos o seguinte, irmãos: carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem pode o que é perecível herdar o imperecível. 51  Escutem, vou contar-vos um segredo sagrado: Nem todos adormeceremos na morte, mas todos seremos transformados,+ 52  num momento, num piscar de olhos, durante o* toque da última trombeta. Pois a trombeta soará,+ e os mortos serão levantados imperecíveis, e nós seremos transformados.+ 53  Pois isto que é perecível tem de se revestir do que é imperecível,*+ e isto que é mortal tem de se revestir do que é imortal.+ 54  No entanto, quando isto que é perecível se revestir do que é imperecível,* e isto que é mortal se revestir do que é imortal,* então, vai cumprir-se a declaração que está escrita: “A morte foi eliminada para sempre.”+ 55  “Morte, onde é que está a tua vitória? Morte, onde é que está o teu aguilhão?”+ 56  O aguilhão* que produz a morte é o pecado,+ e a força do pecado é a Lei.+ 57  Contudo, sejam dadas graças a Deus, pois ele dá-nos a vitória por meio do nosso Senhor Jesus Cristo!+ 58  Portanto, meus amados irmãos, sejam firmes,+ inabaláveis, e tenham sempre bastante para fazer+ na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho árduo para o Senhor não é em vão.*+

Notas de rodapé

Ou: “somente nesta”.
Ou: “o tempo todo”.
Ou, possivelmente: “do ponto de vista humano” ou “por motivos humanos”.
Ou: “ao”.
Ou: “de imperecibilidade”.
Ou: “de imperecibilidade”.
Ou: “de imortalidade”.
Ou: “ferrão”.
Lit.: “vazio”.

Notas de estudo

desde que se apeguem firmemente às boas novas: O ensino da ressurreição, que faz parte da “doutrina básica” do cristianismo, estava a ser atacado em Corinto. (He 6:1, 2) Havia cristãos que diziam: “Não há ressurreição dos mortos.” (1Co 15:12) Alguns tinham o modo de pensar mencionado por Paulo em 1Co 15:32: “Comamos e bebamos, pois amanhã morreremos.” Estas palavras, pelos vistos, são uma citação de Is 22:13. Mas refletem muito bem o pensamento dos que eram influenciados por filósofos gregos como Epicuro, que dizia que a morte era o fim de tudo. (At 17:32; veja a nota de estudo em 1Co 15:32.) Além disso, alguns cristãos de origem judaica talvez tivessem sido influenciados pelas crenças dos saduceus, que diziam que não existia ressurreição. (Mr 12:18) É possível ainda que alguns acreditassem que os cristãos já tinham passado por uma espécie de ressurreição espiritual. (2Ti 2:16-18) Se os coríntios deixassem de ‘se apegar firmemente às boas novas’, teria sido em vão terem-se tornado cristãos – a sua esperança nunca se tornaria realidade. — Veja a nota de estudo em 1Co 15:12.

Cefas: Cefas era outro nome do apóstolo Pedro. (Veja a nota de estudo em 1Co 1:12.) Antes de aparecer aos seus discípulos como grupo, Jesus apareceu a Pedro, pelos vistos, enquanto este estava sozinho. (Lu 24:34) Deve ter sido muito consolador para Pedro receber essa visita pessoal de Jesus. É provável que Jesus tenha usado essa oportunidade para dar orientações e para ajudar Pedro a ter a certeza de que tinha sido perdoado por negar Jesus três vezes. — Veja a nota de estudo em Mr 16:7.

aos Doze: Parece que aqui Paulo está a referir-se à ocasião registada em Jo 20:26-29. Embora Paulo mencione os “Doze”, isso obviamente não indica que Judas estava presente naquela ocasião. Na verdade, esse termo era usado para se referir aos apóstolos como grupo, mesmo quando um ou dois deles não estavam presentes. (Compare com Jo 20:24; At 6:1-6.) Essa visita de Jesus, com certeza, ajudou os apóstolos a vencerem o medo e a darem testemunho com coragem sobre a sua ressurreição.

apareceu a mais de 500 irmãos de uma só vez: A maioria dos discípulos de Jesus era da Galileia. Por isso, talvez tenha sido ali, na ocasião registada em Mt 28:16-20, que Jesus apareceu a “mais de 500 irmãos” depois de ter sido ressuscitado. (Veja a nota de estudo em Mt 28:16.) Pelos vistos, esse grupo incluiu as mulheres que, orientadas por um anjo, avisaram os discípulos de que Jesus iria aparecer-lhes na Galileia. (Mt 28:7) A maioria dos discípulos presentes naquela ocasião ainda estava viva em 55 EC, quando Paulo escreveu a sua primeira carta inspirada aos coríntios. Assim, Paulo estava a dizer aos que duvidavam da ressurreição de Jesus que havia pessoas que tinham visto com os seus próprios olhos que Jesus tinha sido ressuscitado e que podiam confirmar isso.

já tenham adormecido na morte: Veja a nota de estudo em At 7:60.

Tiago: O Tiago mencionado é, muito provavelmente, o meio-irmão de Jesus, filho de José (pai adotivo de Jesus) e de Maria (mãe biológica de Jesus). Pelos vistos, Tiago não se tornou cristão antes da ressurreição de Jesus. (Jo 7:5) É provável que aqui Paulo se esteja a referir a uma ocasião em que Jesus apareceu a Tiago individualmente. Essa visita deve ter ajudado Tiago a acreditar que o seu irmão mais velho era realmente o Messias. Tiago tornou-se cristão e pode ter ajudado a converter os seus outros irmãos. — At 1:13, 14.

como a alguém nascido prematuramente: Pelos vistos, Paulo está a referir-se à visão que teve quando ainda era conhecido como Saulo. Quando Saulo viu Jesus na sua glória celestial, foi como se tivesse recebido a honra de nascer, ou ser ressuscitado, para a vida espiritual prematuramente, séculos antes da época marcada para a ressurreição dos ungidos. Essa visão teve um impacto profundo em Saulo, que imediatamente deixou de perseguir a congregação cristã. (At 9:3-9, 17-19) Ele tornou-se o apóstolo Paulo, um dos maiores defensores da fé cristã. Por causa dessa visão tão especial, Paulo podia incluir-se a si próprio entre as muitas testemunhas de que Jesus tinha sido ressuscitado. — 1Co 15:6-10.

pela bondade imerecida de Deus, sou o que sou: Aqui, de forma humilde, Paulo reconhece que nada do que realizara no serviço de Jeová tinha sido por mérito próprio. Ele deixa isso claro quando menciona a “bondade imerecida” de Deus três vezes neste versículo. (Veja o Glossário, “Bondade imerecida”.) Este contexto ajuda a entender a intenção de Paulo, quando disse que trabalhou mais do que todos eles (ou seja, os outros apóstolos). Paulo era muito grato pela misericórdia de Deus, que o tinha escolhido para ser apóstolo, apesar de ter perseguido os cristãos. (1Ti 1:12-16) Para mostrar a sua gratidão, Paulo deu tudo de si na sua designação. Ele percorreu enormes distâncias por terra e mar para pregar as boas novas e formou muitas congregações. Como parte do seu ministério, Paulo foi inspirado a escrever 14 cartas que se tornaram parte das Escrituras Gregas Cristãs. Jeová também lhe deu o dom de falar em línguas, o privilégio de ter visões e o poder de fazer milagres, incluindo uma ressurreição. (At 20:7-10; 1Co 14:18; 2Co 12:1-5) Paulo reconhecia que só tinha recebido essas bênçãos e conseguia realizar tudo isso, por causa da bondade imerecida de Jeová.

alguns no vosso meio dizem que não há ressurreição dos mortos: Se não houvesse mesmo ressurreição, as pessoas que morreram com a esperança de voltar a viver na Terra continuariam mortas para sempre. (Mt 22:31, 32; Jo 11:23, 24; veja a nota de estudo em 1Co 15:2.) Além disso, os cristãos ungidos não poderiam ir para o céu, já que, para isso acontecer, teriam de primeiro morrer e depois serem ressuscitados como seres espirituais. (1Co 15:35-38; veja as notas de estudo em 1Co 15:36, 38.) Nos versículos seguintes (1Co 15:13, 14), Paulo diz que, se não existisse ressurreição, a fé cristã seria vã, ou seja, não teria objetivo. Por isso, Paulo faz uma forte defesa da ressurreição, concentrando-se na esperança dos ungidos.

ressurreição: Veja a nota de estudo em Mt 22:23.

se Cristo não foi levantado: O ensino da ressurreição é uma “doutrina básica” do cristianismo e faz parte do alicerce da fé cristã. (He 6:1, 2) Se Jesus não tivesse sido ressuscitado, não poderia ter cumprido uma parte importante do seu papel como Sumo Sacerdote: apresentar o valor do seu sacrifício de resgate a Jeová no céu. (He 9:24) Além disso, a ressurreição de Cristo está fortemente ligada a outros ensinos básicos da Bíblia, como, por exemplo, a soberania de Deus, o nome de Deus, o Reino de Deus e a salvação dos humanos. — Sal 83:18; Mt 6:9, 10; He 5:8, 9.

acabamos também por ser falsas testemunhas de Deus: Aqui, Paulo destaca outro problema que surgia quando se negava a ressurreição. Se o ensino da ressurreição fosse falso, Paulo e os outros cristãos estariam a mentir não só sobre a ressurreição de Jesus, mas também sobre o próprio Jeová Deus, a quem atribuíam esse milagre.

continuam nos vossos pecados: Negar a ressurreição de Cristo resultava noutro problema: se ele não tivesse sido ressuscitado, nenhum resgate teria sido pago a Deus. Nesse caso, os humanos imperfeitos continuariam nos seus pecados, sem nenhuma esperança de resgate ou salvação. — Ro 3:23, 24; 1Co 15:3; He 9:11-14.

estão perdidos para sempre: Ou: “pereceram”. Se a ressurreição fosse mentira, os cristãos que tinham adormecido na morte – em alguns casos, como mártires – teriam sido enganados. Em vez de serem ressuscitados, como esperavam, continuariam mortos para sempre.

somos mais dignos de pena do que qualquer outra pessoa: O apóstolo Paulo e outros cristãos tinham tanta confiança na ressurreição que aceitaram sofrer perdas, ser perseguidos, passar por dificuldades e até mesmo enfrentar a morte por causa da sua fé. Assim, se a ressurreição não existisse, os cristãos seriam mais dignos de pena do que qualquer outra pessoa. Antes de dizer as palavras deste versículo, Paulo alista várias coisas negativas que seriam verdade se Cristo não tivesse sido ressuscitado. (1Co 15:13-19) No entanto, é claro que Paulo não tinha nenhuma dúvida sobre a ressurreição de Cristo. Ele diz no versículo 20: “Mas o facto é que Cristo foi levantado dentre os mortos.”

sendo as primícias dos que adormeceram na morte: Jesus foi ressuscitado no dia 16 de nisã de 33 EC. Todos os anos, nesse dia, o sumo sacerdote apresentava a Jeová as primícias da colheita de cereais, movendo para a frente e para trás um feixe de cevada. A colheita da cevada era a primeira colheita de cereais do ano. Por isso, esse feixe podia ser considerado as primícias das primícias. (Le 23:6-14) Esse feixe representava o ressuscitado Jesus Cristo – o primeiro a ser levantado dentre os mortos para a vida eterna no céu. Ao dizer que Jesus era “as primícias”, Paulo dá a entender que outras pessoas seriam ressuscitadas para viver no céu. — 1Co 15:23.

primícias: Veja o Glossário.

durante a sua presença: A palavra grega traduzida aqui como “presença” é parousía. Aparece pela primeira vez em Mt 24:3, onde alguns discípulos de Jesus lhe fizeram perguntas sobre ‘o sinal da sua presença’. Em alguns contextos, essa palavra é usada para se referir à presença invisível de Jesus Cristo como Rei messiânico, que começou quando ele se tornou Rei no céu, no início dos últimos dias deste sistema de coisas. Apesar de muitas Bíblias traduzirem parousía como “vinda” ou “volta”, ela significa literalmente “estar ao lado”. A presença de Jesus envolveria um período de tempo; não seria simplesmente uma vinda ou volta momentânea. Isso fica claro em Mt 24:37-39, que compara “os dias de Noé [...] antes do dilúvio” com “a presença do Filho do Homem”. Paulo também usou a palavra parousía em Fil 2:12, ao fazer um contraste entre a sua “presença” e a sua “ausência”. (Veja a nota de estudo em 1Co 16:17.) Aqui, Paulo esclarece que os que pertencem a Cristo (os irmãos ungidos de Cristo, co-herdeiros com ele) seriam ressuscitados para a vida no céu algum tempo depois de Jesus ter sido entronizado como Rei do Reino de Deus.

o fim: Ou: “o fim completo (concretizado)”. (Veja a nota de estudo em Mt 24:6.) Evidentemente, “o fim” (em grego, télos) mencionado por Paulo é o fim do Reinado de Mil Anos (Ap 20:4), quando Jesus, de modo leal e humilde, “entregar o Reino ao seu Deus e Pai”. Todos os objetivos do Reinado de Mil Anos de Cristo terão sido concretizados. Já não será necessário um governo secundário, para servir como intermediário entre Jeová e a humanidade. Além disso, o pecado e a morte herdados de Adão terão sido completamente eliminados e a humanidade terá sido resgatada. Por isso, o papel de Jesus como Resgatador já não será necessário. — 1Co 15:26, 28.

a morte vai ser reduzida a nada: Ou: “a morte vai ser destruída”. Lit.: “a morte vai ser tornada sem efeito”. Aqui, Paulo está a falar do fim da morte herdada de Adão e das suas consequências. Para que a morte seja reduzida a nada, é necessário que os mortos sejam trazidos de volta à vida por meio da ressurreição (Jo 5:28), um ensino que Paulo defende fortemente neste capítulo. Contudo, também é necessário que todos os vestígios do pecado herdado de Adão sejam eliminados. Por isso, Paulo diz que “o aguilhão [ou: “ferrão”, nota de rodapé] que produz a morte” – o pecado – será eliminado por meio do sacrifício de resgate de Jesus Cristo. Assim, Paulo mostra que a ressurreição e o resgate serão os meios usados por Deus para destruir a morte, deixando-a sem efeito. Mais à frente neste capítulo, Paulo diz: “A morte foi eliminada para sempre.” — 1Co 15:54-57.

também se sujeitará: O Filho, Cristo Jesus, vai humildemente abdicar da sua posição como Rei e sujeitar-se ao governo supremo do seu Pai, Jeová. Ao fazer isso, Jesus vai estar a dar a maior prova possível de apoio à soberania do seu Pai. Além disso, ficará claro que, mesmo depois de ter feito tantas coisas maravilhosas durante o seu Reinado de Mil Anos, Jesus continuará tão humilde como quando viveu como humano na Terra. — Fil 2:5-11; He 13:8.

para que Deus seja todas as coisas para com todos: Quando Jesus entregar o Reino ao seu Pai, Jeová voltará a governar diretamente sobre toda a criação. A humanidade perfeita já não vai precisar de um governo secundário, o Reino messiânico, para solucionar os estragos causados pela rebelião no Éden. Também deixará de haver necessidade de um resgate, um mediador ou um sacerdócio. Como filhos e filhas de Jeová, os humanos terão muita liberdade e poderão comunicar-se diretamente com o seu Pai. (Ro 8:21) As palavras inspiradas de Paulo aqui referem-se ao que vai acontecer após Jesus “entregar o Reino ao seu Deus e Pai, depois de ter reduzido a nada todos os governos, toda a autoridade e poder”. — 1Co 15:24.

ser batizados com o objetivo de serem mortos: No capítulo 15 de 1 Coríntios, Paulo defende a certeza da ressurreição. Nesse contexto, ele diz que os cristãos ungidos são, por assim dizer, batizados, ou imersos, numa vida que os levará a uma morte em integridade, como a morte de Cristo. Depois disso, serão ressuscitados para a vida espiritual, assim como Jesus. Esse batismo inclui provações parecidas com as que Jesus enfrentou e, muitas vezes, leva a uma morte semelhante à dele. (1Co 15:30-34) Paulo estava a escrever a cristãos ungidos que, se fossem fiéis, seriam ressuscitados para viver no céu. Assim, o batismo mencionado aqui parece estar relacionado com o batismo mencionado por Jesus em Mr 10:38 e por Paulo em Ro 6:3. — Veja as notas de estudo em Mr 10:38; Ro 6:3.

com o objetivo de serem: Estas palavras são a tradução da preposição grega hypér, que significa literalmente “sobre”, mas que pode ter vários sentidos. Assim, o seu significado tem de ser definido com base no contexto. Em algumas traduções da Bíblia, este versículo tem expressões como “batizam-se em favor dos mortos”. Por causa deste tipo de tradução, alguns acham que este versículo indica que era costume batizar pessoas vivas no lugar de pessoas mortas, em benefício delas. No entanto, a Bíblia não menciona este tipo de costume, e não há nenhuma prova de que ele existisse nos dias de Paulo. Além disso, esse entendimento não estaria de acordo com versículos que mostram que o batismo era algo pessoal. De facto, alguém só era batizado depois de se tornar um ‘discípulo’, ‘aceitar com alegria’ a mensagem de Deus e ‘acreditar’ pessoalmente nela. — Mt 28:19; At 2:41; 8:12.

ter lutado com feras em Éfeso: Os romanos costumavam lançar criminosos às feras nas arenas. Alguns estudiosos dizem que os cidadãos romanos (como Paulo) não recebiam esse tipo de punição. Contudo, existem evidências históricas de que alguns cidadãos romanos foram lançados às feras ou tiveram de lutar com elas. As palavras de Paulo em 2Co 1:8-10 talvez se refiram a uma situação em que ele tenha enfrentado feras literais numa arena. Se isso realmente aconteceu, é provável que Paulo tenha sobrevivido graças à ajuda de Deus. (Compare com Da 6:22.) Essa pode ter sido uma das várias vezes que Paulo correu “perigo de morte” durante o seu ministério. (2Co 11:23) Outros estudiosos acreditam que aqui Paulo não se está a referir a feras literais, mas às pessoas em Éfeso que se opuseram a ele de modo feroz. — At 19:23-41.

comamos e bebamos, pois amanhã morreremos: Aqui, Paulo está a citar Is 22:13, que resumia bem o modo de pensar dos habitantes desobedientes de Jerusalém. Quando souberam que poderiam ser destruídos, eles entregaram-se à busca de prazeres, em vez de se arrependerem. Talvez Paulo tenha citado estas palavras, porque refletiam o modo de pensar dos que negavam a ressurreição. Por exemplo, alguns grupos, como os epicureus, não acreditavam na ressurreição; eles concentravam-se em viver o presente. Mas, como Paulo deixa claro, a ressurreição é uma realidade e dá aos cristãos fortes motivos para continuar a fazer sacrifícios. — 1Co 15:58.

Más companhias estragam bons hábitos: Ou: “Más companhias corrompem a boa moral”. Tudo indica que estas palavras eram um ditado ou provérbio usado nos dias de Paulo. O princípio por trás delas também é encontrado em outros versículos da Bíblia. (Pr 13:20; 14:7; 22:24, 25) Paulo cita este provérbio, para mostrar aos seus companheiros cristãos o perigo de terem associação desnecessária com pessoas que não concordavam com o ensino bíblico da ressurreição. (1Co 15:3-8; veja a nota de estudo em 1Co 15:12.) Paulo sabia que, se eles tivessem associação com quem rejeitava esse e outros ensinos cristãos bem estabelecidos, isso poderia prejudicar a fé deles e ‘estragar’ (em grego, ftheíro, que significa “corromper; destruir”) os seus bons hábitos e o seu modo de pensar. (At 20:30; 1Ti 4:1; 2Pe 2:1) A congregação em Corinto estava a enfrentar vários problemas sérios. Pode ser que, pelo menos em parte, esses problemas fossem resultado da má escolha de companhias. — 1Co 1:11; 5:1; 6:1; 11:20-22.

Recuperem o bom senso: Aqui, Paulo usa uma palavra grega que significa literalmente “ficar sóbrio”. Alguns cristãos em Corinto tinham prestado atenção a ensinos apóstatas, como o que negava a existência da ressurreição. Por isso, eles estavam confusos e desorientados, como se estivessem bêbados em sentido espiritual. Paulo aconselha-os a saírem desse estado de confusão e a livrarem-se das dúvidas, procurando entender claramente o ensino da ressurreição. Eles precisavam de fazer isso antes que a sua condição os levasse a uma doença espiritual ou até mesmo à morte espiritual. — 1Co 11:30.

a menos que morra primeiro: Aqui, Paulo está a falar sobre a ressurreição dos cristãos ungidos como seres espirituais. Neste contexto, ele compara o enterro do corpo físico a semear, ou plantar, uma semente. A semente morre no sentido de que, depois de ser plantada, se desfaz e dá lugar a uma planta que é completamente diferente em formato e aparência. (Compare com Jo 12:24.) Da mesma forma, os cristãos que são escolhidos por Deus para serem co-herdeiros com o seu Filho têm de morrer, para poderem receber a vida incorruptível e imortal no céu. Em 1Co 15:42-44, Paulo usa quatro vezes a ideia de semear em sentido figurado. Ele explica que o cristão ungido pelo espírito abdica do seu corpo físico e recebe um corpo espiritual na ressurreição. — Veja a nota de estudo em 1Co 15:38.

Deus dá à semente um corpo: Aqui, Paulo continua a comparar a ressurreição dos cristãos ungidos com a germinação de uma semente. (Veja a nota de estudo em 1Co 15:36.) Ele usa o exemplo de uma pequena semente de trigo, que não tem nenhuma semelhança com a planta que vai gerar. A semente ‘morre’ no sentido de que deixa de ser uma semente e brota, tornando-se uma planta. (1Co 15:36, 37) De forma parecida, os cristãos ungidos primeiro têm de morrer como humanos. Depois, no tempo determinado por Deus, ele trá-los de volta à vida num corpo totalmente novo. (2Co 5:1, 2; Fil 3:20, 21) Eles são ressuscitados com corpos espirituais, para viver no céu. — 1Co 15:44; 1Jo 3:2.

uma estrela difere de outra estrela em glória: Alguns cristãos em Corinto achavam difícil acreditar que um humano de carne e osso pudesse morrer e ser ressuscitado com outro tipo de corpo, um corpo espiritual. Para ajudá-los, Paulo faz algumas comparações. Por exemplo, aqui ele fala das estrelas. Mesmo no primeiro século EC, era fácil confirmar que o brilho e a cor das estrelas variavam. O argumento de Paulo é: se Deus foi capaz de criar uma variedade tão grande de estrelas, é claro que ele também é capaz de ressuscitar uma pessoa e de lhe dar um corpo espiritual.

imperecível: Lit.: “em incorrupção”. A palavra grega que aparece aqui, aftharsía, refere-se a algo que não se deteriora nem degrada, que não é perecível. Enquanto estão na Terra, os cristãos ungidos servem fielmente a Deus com um corpo mortal, sujeito à deterioração. Depois de morrerem, eles são ressuscitados com um corpo espiritual imperecível. (1Co 15:44) Já que esse corpo é “levantado imperecível”, é imune à deterioração e não pode ser destruído. Pelos vistos, também é autossustentável. — Compare com a nota de estudo em 1Co 15:53.

físico: A palavra grega que aparece aqui, psykhikós, vem da palavra grega psykhé, que foi traduzida como “alma” nas edições anteriores da Tradução do Novo Mundo. Aqui, psykhikós é usada para se referir ao corpo das criaturas terrestres em contraste com um corpo espiritual. Refere-se àquilo que é material, tangível, visível e mortal. — Veja o Glossário, “Alma”.

O primeiro homem, Adão [...] O último Adão: Na primeira parte deste versículo, Paulo cita Gén 2:7 (“o homem tornou-se um ser vivente”), mas acrescenta as palavras “primeiro” e “Adão”. Na segunda parte do versículo, ele chama a Jesus “o último Adão”. Depois, em 1Co 15:47, Paulo chama a Adão “o primeiro homem [ou: “humano”]” e chama a Jesus “o segundo homem [ou: “humano”]”. O primeiro Adão desobedeceu ao seu Pai, aquele que lhe tinha dado a vida; o último Adão obedeceu perfeitamente ao Pai. O primeiro Adão transmitiu o pecado aos seus descendentes; o último Adão deu a sua vida humana como sacrifício para cobrir os pecados deles. (Ro 5:12, 18, 19) Depois disso, Jeová ressuscitou Jesus como espírito. (1Pe 3:18) Quando esteve na Terra, Jesus foi um homem perfeito, assim como Adão tinha sido. Isso atendia ao padrão de justiça de Jeová. Por isso, ele pôde aceitar o sacrífico de Jesus como um “resgate correspondente”, para comprar de volta os descendentes de Adão. Esse sacrifício de resgate devolveu aos humanos a perspetiva de terem a vida que Adão perdeu. (1Ti 2:5, 6) Assim, faz sentido chamar “o último Adão” a Jesus. Esta expressão indica que, depois dele, não será necessário nenhum outro “Adão”. — Compare com as notas de estudo em Lu 3:38; Ro 5:14.

um ser vivente: Ou: “uma alma vivente”. Aqui, Paulo cita Gén 2:7, onde aparece a palavra hebraica néfesh, que foi traduzida como “ser” (ou: “alma; pessoa”, nota de rodapé). A palavra néfesh significa literalmente “uma criatura que respira”. — Veja o Glossário, “Alma”.

do que é celestial: Ou seja, de Cristo Jesus, “o último Adão”. — 1Co 15:45.

piscar: A palavra grega rhipé, traduzida aqui como “piscar”, passa a ideia de um movimento rápido. Neste contexto, pode referir-se a um olhar de relance ou a um piscar de olhos. Isto indica que, ao toque da última trombeta, os cristãos ungidos são ressuscitados instantaneamente para a vida imortal no céu. — 1Te 4:17; Ap 14:12, 13.

do que é imortal: Ou: “de imortalidade”. A palavra grega para “imortalidade” (athanasía) aparece três vezes nas Escrituras Gregas Cristãs: aqui, em 1Co 15:54 e em 1Ti 6:16. O sentido básico desta palavra é “que não está sujeito à morte”. Refere-se ao tipo de vida que os ungidos recebem, uma vida sem fim e indestrutível. Os seguidores ungidos de Cristo, que servem fielmente a Deus na Terra como humanos mortais, não são ressuscitados simplesmente como criaturas espirituais com vida eterna. Jeová dá-lhes “vida indestrutível”, mostrando assim a enorme confiança que tem neles. — He 7:16; compare com a nota de estudo em 1Co 15:42.

A morte foi eliminada para sempre: Lit.: “A morte foi tragada (engolida) em vitória”. Aqui, Paulo está a citar Is 25:8. Ao fazer referência à profecia de Isaías, que foi escrita no século 8 AEC, Paulo mostra que a promessa de Deus de acabar com a morte herdada de Adão não era algo novo. O texto hebraico de Is 25:8 diz: “Ele [ou seja, Deus] acabará com a morte para sempre.” Ao fazer esta citação, Paulo usa uma expressão grega (traduzida aqui como “para sempre”) que significa literalmente “em vitória”. Algumas traduções da Bíblia seguem esse sentido literal e dizem: “A morte foi tragada pela vitória” ou “A morte foi destruída! A vitória é completa!”. No entanto, em alguns contextos, essa expressão grega também pode significar “permanentemente; para sempre”. Ela foi usada na Septuaginta em versículos como Is 25:8 e La 5:20, para traduzir uma palavra hebraica que significa “para sempre”. Assim, existem bons motivos para se traduzir essa expressão grega como “para sempre” aqui em 1Co 15:54, especialmente por causa do texto hebraico de Is 25:8.

aguilhão: Ou: “ferrão”. A palavra grega kéntron pode referir-se ao ferrão de um animal, como o escorpião. Ela foi usada em Ap 9:10, que fala de gafanhotos simbólicos que tinham “caudas com ferrões como os escorpiões”. Aqui, em 1Co 15:55, a palavra foi usada em sentido figurado, para se referir à dor e ao sofrimento que o inimigo, a morte, tem causado aos humanos. (1Co 15:26) Quando um escorpião perde o ferrão, já não consegue picar ninguém. Da mesma forma, a morte perde todo o seu poder sobre os ungidos, quando eles são ressuscitados para herdar o Reino de Deus, já que recebem imortalidade. (1Co 15:57; Ap 20:6) Durante o Reinado de Mil Anos de Cristo, Deus vai eliminar completamente a morte herdada de Adão, quando trouxer milhões de pessoas de volta à vida e a morte for figurativamente lançada “no lago de fogo”. — Ap 20:12-14; 21:4; Jo 5:28, 29.

e a força do pecado é a Lei: Ou: “e a Lei dá força ao pecado”. Aqui, Paulo está a referir-se à Lei mosaica. Ela deixava claro o que Deus considerava pecado, alistando diversas ações e até mesmo maneiras de pensar. (Ro 3:19, 20; Gál 3:19) Neste sentido, a Lei deu força ao pecado. Ela ajudou os israelitas a reconhecer que eram pecadores, que estavam em dívida para com Deus e que precisavam do Messias. — Ro 6:23.

Portanto, […] sejam firmes, inabaláveis: A palavra grega traduzida aqui como “firmes” passa a ideia de algo estável, assente no seu lugar. Em Col 1:23, essa palavra também foi traduzida como “firmes” e foi usada juntamente com a expressão “estabelecidos no alicerce”. Ela envolve permanecer firme por meio de uma fé incondicional em Deus e nas suas promessas. (1Pe 5:9) A palavra grega traduzida aqui como “inabaláveis” tem um significado parecido. Refere-se a algo que não pode ser movido ou tirado do seu lugar. Quando um cristão enfrenta dificuldades e ataques contra a sua fé, a sua esperança mantém-no inabalável, assim como uma “âncora” mantém um navio fixo no lugar onde está ancorado. (He 6:19) Paulo usa estas duas palavras gregas juntas, para expressar o seu desejo de que os cristãos em Corinto estivessem completamente determinados a apegar-se à sua fé e à sua esperança, certos de que o seu trabalho árduo “na obra do Senhor” não seria em vão.

na obra do Senhor […] para o Senhor: Neste contexto, o título Kýrios (“Senhor”) pode referir-se tanto a Jeová Deus como a Jesus Cristo. Aqui, é bem possível que se refira a Jeová, visto que, ao falar do ministério cristão, Paulo diz que “somos colaboradores de Deus” e que esse ministério é “a obra de Jeová”. (1Co 3:9; 16:10; Is 61:1, 2; Lu 4:18, 19; Jo 5:17; Ro 12:11) Além disso, quando falou da colheita espiritual, Jesus referiu-se a Jeová Deus como o “Senhor [em grego, Kýrios] da colheita”. (Mt 9:38) No entanto, também é possível que Paulo estivesse a pensar na obra, ou ministério, que Jesus liderou quando esteve na Terra. (Mt 28:19, 20) Seja como for, os ministros cristãos que declaram as boas novas têm o enorme privilégio de ser colaboradores tanto do Soberano Senhor Jeová como do Senhor Jesus Cristo.

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